Teatro

Quem levou teus trinta Ramos?

Teatro Fórum Boticas

Sáb | 30 Abr 2022 | 21:30
Santa Marta de Penaguião | Auditório Municipal


XII Mostra de Teatro do Douro

Sinopse:

Quem levou teus trinta ramos fala-nos daquilo que deixou de ser alcançável ou possível.

É um espetáculo composto por três peças breves, que tanto nos podem fazer rir como chorar. Uma nasceu do génio de Gil Vicente, fundador do teatro português; as outras duas são da lavra de Raul Brandão, autor português dos inícios do século XX. Em todas elas, os personagens principais encontram-se numa situação de morte iminente ou anunciada. Mas é da vida que nelas se fala. Fala-se do que avida poderia ter sido e não foi. Fala-se da ausência de amor e compaixão, dos medos, dos equívocos, dos excessos, das presunções e das trapalhadas em que nos metemos, tornando a breve passagem por este mundo numa farsa.

No episódio dramático O AVEJÃO, Raul Brandão apresenta-nos uma velha que foi santa em vida, mas que, na “hora suprema”, é assaltada pela dúvida. O DOIDO E A MORTE, seguramente a peça mais popular de Raul Brandão, leva-nos até ao gabinete de Baltazar Moscoso, governador civil e dramaturgo amador. Tudo lhe sorri, momentos antes de o Senhor Milhões aparecer com uma caixa misteriosa e… explosiva. O PRANTO DE MARIA PARDA foi escrito e apresentado por Gil Vicente em 1522, ano de grande carestia e de uma desesperante seca…de vinho. A capital do Império era um mar de gente faminta e doente. Não podendo passar sem a pinga, Maria Parda arrasta-se de taberna em taberna, em busca de quem lhe fie “canada e meia”. Todos, porém, lhe batem com a porta na cara. Prestes a definhar, resolve ditar um testamento patético, determinando que o vinho volte a escorrer das pipas e tonéis.

  

Ficha Técnica: 

Direção e Encenação:

Hermínio Chaves Fernandes

Autor:

Gil Vicente / Raúl Brandão

Elenco:

André Gomes, Andreia Vilela, Damásio Silva, Filipa Sacras, Graça Inácio, Graça Justo, Joana Freitas, Luana Silva, Lúcia Moreno, Maria de Deus Barroso, Marina Pereira, Paula Mota, Paulo Pires, Sandra Pereira, Tiago Vilela, Zélia Domingues, Sara Mota

Montagem de Cena e Adereços:

André da Graça Gomes, Paulo Pires, Tiago Vilela

Diretor de Cena:

Paulo Pires

Design Gráfico:

Eva Fernandes

Figurinos:

André da Graça Gomes, Graça Inácio e Fátima João

 Breve História do Grupo de Teatro:

 O Teatro Fórum Boticas nasceu em 2008, com o espetáculo “Avarias”, construído a partir de textos de Abel Neves, Alexandre O’Neill, José Carlos Dias e Miguel Torga. Desde aí apresentou “Sonho de uma Noite de Verão”, de William Shahespeare (2009), “O Inspetor Geral”, de Nikolai Gogol (2010), “Dona Rosinha, a Solteira”, de Federico Garcia Lorca (2011), “VIP-TB”, de José Carlos Dias, Anton Tchekov, José Régio e António Gedeão (2012), “Além as Estrelas” são a “Nossa Casa”, de Abel Neves (2013) e “Só Visto”, de José Moreno Arenas (2013). Preparou “Carai valha-me Deus”, de José Carlos Barros, escritor nascido em Boticas para 2015  e o clássico “Alice, no país das Maravilhas” chegou aos palcos em 2017. Já em 2018 a adaptação do clássico de Aristófantes, “Lisístrata”.

A principal preocupação deste coletivo amador tem sido a de apresentar textos de qualidade, tenham eles autores clássicos ou contemporâneos, desde que os mesmos se lhes afigurem interessantes de conteúdo e simultaneamente capazes de divertir públicos pouco habituados a ver teatro.

 

Participação na Mostra de Teatro do Douro

 2014 (Pinhão) – “Só Visto”

2015 (Santa Marta de Penaguião) – “Carai, valha-me Deus”

2016 (Mesão Frio) – “Carai, valha-me Deus”

2017 (Santa Marta de Penaguião) – “Alice, no País das MAravilhas”

2018 (Régua) – “Carai, valha-me Deus”

2019 (Santa Marta de Penaguião) – “Lisístrata, a Greve do Sexo”

 

 


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